quinta-feira, 7 de junho de 2007

tayná nas nuvens indigo-laranja.


vem, aparece. quero te mostrar como o céu é bonito, aqui nesse vento quente. como as estrelas são pequenininhas e mais parecem um colar de brilhantes de um negão que se chama Noite. quero ficar no teu colo e receber todo o carinho do mundo. as formiguinhas passam e eu quero que tu estejas aqui pra me ajudar a acabar com suas miseráveis e açucaradas vidas. porque elas entraram no meu pote de açúcar e quando eu fui adoçar o café, tinha umas duas formigas-suicidas lá, defuntinhas no meu café ruim. mas faz bem pra vista, eles dizem. e Björk no fundo, cantando coisas como 'oh, i miss you but i haven't met you yet' ou Caetano com 'às vezes no silêncio da noite, eu fico imaginando nós dois'. bem, eles me entendem. se bem que as noites não têm sido tão assim, silenciosas. porque parece que passo as horas todas gritando o teu nome aqui dentro.


vem, aparece. porque eu tou com um enjôo daqueles ruins mesmo e sinto que devia estar no seu colo, com você me fazendo massagem na barriga. e as pílulas que eu não tomei hoje, sabe? você faz o efeito delas, mas diferente. faz um-trilhão-quatrocentos-e-cinquenta-e-sete-bilhões-novecentos-e-quarenta-e-seis-milhões-e-trezentos-e-trinta vezes melhor.e além. e nesse exato segundo eu lembrei do dia que você voltou pra casa e não foi pra festa porque a gente queria era ficar se falando e de como, naquele momento todo, eu desejei mais que nunca ser mesmo o abismo-flor. e de como eu sabia sem saber que você já estava tão em mim que nem que eu tentasse, conseguiria escapar from falling for you.


vem, aparece. que essa saudade devoradora de entranhas, dói. uma dorzinha assim gostosa, sabe? que vai comendo você por dentro mas sem deixar de fazer uma cócega tão agradável que dá vontade de ficar assim doendo para siempre. mergulho na chuva e ela me conta segredos tão lindos que eu sinto arrepios por todo o corpo. queria te contar, timtim por timtim, a minha vida. tudo que sei dela, até hoje. e vou contar, daqui um mês. ah, só um mês, amor, só um mês maledeto nos "separa" da plenitude dos sentimentos e do bem [ou ótemo] estar.
baby, you're so vicious.


tá, eu sei que sôo boba e que você, quando ler, provavelmente vai pensar "mais que menina mais boba & idiota, essa" , mas é que eu não passo mais de uma menina boba e apaixonada que não saber falar de outra coisa a não ser do que sente.

2 comentários:

poeta quebrado disse...

"que essa saudade devoradora de entranhas, dói. uma dorzinha assim gostosa, sabe? que vai comendo você por dentro mas sem deixar de fazer uma cócega tão agradável que dá vontade de ficar assim doendo para siempre"

não vale, eu me sinto violado.
=/

poeta quebrado disse...

e teu.