terça-feira, 26 de junho de 2007

Parabéns, Patrícia.


Aqui ainda 26, lá 27.


Hoje, ou amanhã, como queiram, é o dia dela. É o dia de cair na vida e recitar poesia pelas ruas. É o dia em que não me conformo e engulo o oceano num só gole. Porque não há palavras o bastante para descrever o abraço que eu queria dar-lhe agora. E, Patrícia, quero que saibas que vibra em mim o teu nome e corre em minhas veias a tua poesia minha, a minha poesia tua. O gosto amargo dissolve-se e me cubro de um manto de lembranças, que me entorpece a mente e esquenta o peito. Quero hoje que os anjos desçam no céu e venham comigo, a carregar-te por entre as nuvens. Te roubarei estrelas e até a Lua, para que a pendures no pescoçoe e brilhe, mesmo quando apetecer-te apenas conversar com as sombras.

Na verdade, não tenho exatas palavras para expressar-me. E sempre foi assim : a Tayná sem palavras para com Patrícia. Entenda meu silêncio como toda a devoção que há em mim, por ti. Quero abrir meus braços e te ver lá, olhando-me, te direi exatamente isto:


- Hoje, hoje, meu anjo. Venha, dê-me a mão. Voaremos e cantaremos em nossos sotaques destintos. Deitaremos nas nuvens e lá, absorveremos toda a poesia vindo do que há de mais belo. Venha, venha comigo.


E partiremos.



Hoje, amanhã, mais que nunca, o pensamento é teu.

Hoje eu jogo fora a alma

eu arranho o vento

eu cantarolo o momento

e te espero pra sempre

para navegarmos nos olhos nosssos

e encontrarmos o cabelo da vida

e nos infiltrarmos nele

até o fim

até que em ti

caiba a minha.



Tome meu silêncio como teu. Me mata, me reviva. Faça o que quiser.



Parabéns, por existires, Patrícia.

6 comentários:

Patrícia Lino disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Salve Jorge disse...

É densa
A trama
Dessa dama
Cuja fama
Eu haveria de entoar
Tal qual Tayná
Nela há
Essa poesia que se derrama
Que inflama
QUe assanha
E faz sonhar
Tem argutas sinapses
Atinge ápices
De sabedoria suprema
Concatena cada tema
Com as vicissitudes do esquema
E que se fodam as estruturas
As conjunturas
E o sistema
Ela é meu lema
Minha lama
Minha lima
Minha Lino
Pat ri, si ali no
Limbo há um canto..
Ou um pranto
Ou o inventa...

Isamara Paes disse...

novo blog.
=*

Salve Jorge disse...

Já que não tenho mais palavras
Para descrever tanta saudade
Vou recorrer a um poeta
Mais profícuo
Em articular as sintaxes
Nosso velho Chico... mas com cortes...

"Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
A saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar
A saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais
A saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu
A saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi
A saudade é o pior castigo.."

Teve cortes e adaptações, mas a idéia deu pra entender né.. então quer fazer o favor de aparecer..
Beijos

Alexandra Mendes disse...

eu vi essa menina, umas 3 vezes.
E embr a tnha visto apenas essas 3 vezes, sei k ela merece um texto destes. Parabens a ela.

Alexandra Mendes disse...

agora lembro-me: a cena mais engraçada ke ela fez, foi cantar com uma pekenina no autocarro, porque a pekenina estava a faze lo e a mae estava a mandar vir. entao, ela cantou tambem e a mae da miuda, nao disse mais nada.

deixou-me lembranças, essa ocasiao.