sexta-feira, 25 de maio de 2007

as pseudo-aline.

elas tentam. eu juro que elas tentam. tanto que chegam a dissolver meu coração a ponto de bebê-lo. mas não desce. não há como. tu, mulher de alma cigana, prendeu minha mente com tanta força que o resto só parece robôs multicoloridos. não há equilíbrio e nem densidade. há beleza e fúria, essa é a verdade. as palavras ligam-se umas às outras mas não formam o monstro lacrimoso que tive em meus braços. não. eu tento também, tento aceitar. mas a tua voz ainda ecoa nos meus pontos de prazer e sanidade.

devia ser proibido essas cópias baratas de mesma letra. mesmo ton, mesmo riso. mas ah, foda-se. eu só queria te dizer que não dá pra comparar. ô cigana maledeta.

2 comentários:

Salve Jorge disse...

Asas que não voam
OLhos que não brilham
Sinapses que rodopiam
Sempre o mesmo quatrilho
E os pés nesse trilho
Indiferentes ao trem que avança
A dor não cansa
De doer em mim
Remoe toda uma dança
Como se não fosse mais do que uma criança
Chorosa e impotente
Diante de destino tão inclemente
Me abrindo o ventre
E vertendo minhas entranhas
Força tacanha
Entidade estranha
Indolência que emana
E ainda assim não sacia
Ó noite fria
De escuridão profunda
MAqueie as estátuas
E oblitere a realidade imunda
Vou caminhar para lá
Onde ninguém me conhece
PAra não ter mais de saber o que eu sou
Talvez lá haja um novo amor
Ou pelo menos um válido placebo...

Unknown disse...

as entranhas que estranham conforme o caminho que percorre.essa sina é tua vida,mas pinta essa escuridão com novas cores.Dança essa música segundo a ela toca.faz de tua vida um quadro de uma bailarina.Ela é tão doce e tão delicada,mas tu não sabes o que essa menina pode se torna.abre as pernas, gira-gira em harmonia com os passos desse ritmo.dança-dança bailarina.talvez à realidade vire fantasia.