terça-feira, 11 de setembro de 2007

Nós.


"Nós sempre fomos poema" _P. Lino_



embebida no licor da vontade, adoço algumas palavras para acariciar-te o paladar. em mim, como uma melodia às células, formiga o movimento nada exato do que se pode dizer, amor. caio e ajoelho-me, aos teus pés. balbucio a canção do mal do século que se foi. em gemidos, acorda meu coração. estremece, o meu corpo enervado e minhas asas, desfolham, para criar plumas mais escarlates ainda. sentes o farfalhar delas a acalentar-te o corpo nu? o manto virginal teu a confundir-se com o meu? são em momentos em que os deuses descem à Terra para contemplar a Natureza que criamos. Porque só precisamos de uma casinha, alimento e de nós duas. Beba do cálice da eternidade, que nos pertence. Alce vôo comigo e segure minha mão com a tua, tão alva. Beija-me as pétalas dos lábios e sirva-me do teu pólen.


Somos o êxtase do Amor e Poesia.


Invejem-nos.

4 comentários:

Salve Jorge disse...

Prostrado diante do altar
Ele via duas santas
Beijando-se sem parar
Mais que inveja
É o êxtase que me consome
Insone...

Patrícia Lino disse...

'Je veux, pour ne pas vouloir une autre chose davantage que ce qui je veux le contact à toi, que les lignes de ton corps, si simuler parmi un destin et encore et que tous
ils meurent, dans l'éternité, que j'ai voulu dans tous domaines, villes ou déserts.'


Vôtre, majesté. Vôtre.
Je t'aime, ma muse. Raison des toutes les choses, raison de ma vie.


(Nous sommes l'extase de l'amour et poésie.
Envie-nous, mortels. Envie-nous.)

Camilla. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Camilla. disse...

Mas, se eu me triturar no liquidificador,tu irá me beber?
ah,bebe,bebe!
Dentro de ti irei me recompor e armarei uma rede no teu coração,pra mim deitar,e lá,ficar.
Derrama meu licor?(eu peço vários só pra ti derramá-los).
irei rir,ma belle,irei rir!
depois,se quiser,pode tirar meus risos,e levá-los.(em um copinho de plástico)