domingo, 1 de julho de 2007

scheisee.


um dois três quatro
começo por aqui
esqueço os dias
abro os braços
lembro de mim

não grito
só digo
não deixarei
ne me quitte pas

e na rua de rosas
ou coisa qualquer colorida
não sou mais mulher
sou só ferida

não, não digas isto
por favor.

4 comentários:

poeta quebrado disse...

eu te viro delicadamente do avesso. beijo a ferida e faço minha mulher.

Alexandra Mendes disse...

Pois, sou 1 pessoa de muita sorte. Mas um lado estar'as ao lado dela, tmbem. E garanto t que tera's dos melhores momentos.

Um beijinho *

Alexandra Mendes disse...

ai desculpa eu queria ter dito:

um dia estar'as -_-'

desculpa-me.

Salve Jorge disse...

Não diga
Pois digo
Ferida
Ferido
Sofrida
Doída
Mulher da ferida
E não ferida de mulher
Longe de ser qualquer
És a preferida
A mais garrida
És o que há
E o que houver
Pois se estás lá
É prá lá que eu vou
Com band-aid, metiolate, gases e esparadrapos
Recolher-te os trapos
E recompor-te a imperiosidade
Alijar-te da maldade
Que tanto tenta que te invade
E lá venho eu sem alarde
Lamber o sangue das tuas asas
Por-te as têmporas no peito
E dizer
Calma que há mar..
Ah, mar..